Por conta do começo da nova fase do Apocalipse, tentei fazer com que o blog ficasse mais leve. Vejam o que acham.
Mas vamos ao que interessa. Que a segunda temporada comece.
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Tristeza.
Ódio.
Perda.
Essas coisas foram sentidas tanto pelos que fugiram, quanto pelos que ficaram para trás no Hospital. Entes queridos gritavam, esperneavam, choravam. Mas todos sabiam que nada poderia ser feito. Todos sabiam que eles estavam perdidos. E o sacrifício deles seria lembrado para sempre. E no meio daquilo tudo, isso era uma vitória. E ao mesmo tempo uma derrota.
Os três que foram deixados para trás já sabiam o destino que os aguardavam. Eles corriam, batiam, atiravam e corriam de novo. Isso foi se seguindo até eles ficarem presos no hospital. A munição da metralhadora havia acabado e os zumbis se aproximavam cada vez mais. Eles já sabiam o seu destino. E aquela não era de se lamentar. Era hora de lutar.
Os três pegaram os últimos barris de gás e oxigênio, e lançaram na direção dos zumbis. Uma grande explosão pode ser ouvida e os três ficaram desmaiados.
O corpo todo doía e foi difícil para Lucas olhar ao seu redor. Ele estava na enfermaria do hospital que havia sido sua casa nas ultimas semanas. Ao seu lado estavam Ângelo e Diogo, ambos dormindo. Um cheiro forte vinha do lado de fora da enfermaria. Ele tentou levantar a cabeça e percebeu que os amigos começavam a acordar. Tentava levantar-se quando viu uma garota, não mais que uns 23 anos, cabelos escuros na altura do ombro, olhos verdes e um corpo de fazer inveja. Vestia roupas extremamente curtas e trazia consigo um pedaço de cano de ferro enorme. Ela parou, olhou para Lucas, segurou o cano com força.
- Diga alguma coisa... Ou arrebento a sua cabeça.
Ela parecia estar bem acostumada a fazer esse tipo de coisa.
-- Ainda não nos tornamos zumbis, se é essa tua preocupação, moça. (Angelo)
Angelo levanta cambaleante, ignorando qualquer ameaça que a mulher possa representar. Embora estivesse até pouco tempo atrás inconsciente, mente e corpo estavam exaustos, movidos apenas pelos surtos de adrenalina que se tornaram rotina.
-- Se precisa de ajuda, ou pode oferecer alguma, diga logo. Esses não são tempos para palavras dissimuladas ou gentis. (Angelo)
Angelo recorta toscamente uma tira de sua camisa para tentar estancar uma hemorragia em sua mão. A adrenalina nublou seus sentidos e só agora percebeu que perdera dois dedos da mão esquerda. Seu semblante é frio e duro, indiferente ao fato. Esse pequeno incidente não é mais capaz de chocá-lo. Ele aguarda uma resposta da mulher e a reação de seus companheiros.
*Angelo observa o local e puxa pela memória tentando reconhecer o aposento onde estão. Foca sua atenção em detalhes como objetos e móveis e principalmente numa potencial rota de fuga.*
"De onde esta mulher saiu? Haverá alguma passagem secreta nesta sala para um lugar mais seguro? Tomara que Lucas e Diogo mantenham a cabeça fria com ela. É a melhor chance que temos agora." (Angelo)
3 comentários:
Hugo, tentei editar a postagem para melhorar a diagramação mas ou este computador ou este teclado que estou usando são horríveis. Depois procure dar uma melhorada, tá certo?
Coloquei minhas ações no post!
Abaixo segue um link precioso para todos que se encontrem diante de um Zombie's Apocalipse, além de servir de guia para nossa campanha on-line.
http://www.amatilha.com.br/blog/o-apocalipse-zumbi-esta-chegando/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+AMatilha+%28A+Matilha%29
Até mais!
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