sábado, 16 de junho de 2012

Concurso Se liga na Caixa - Projeto RECóleo.

Vídeo de um parceirão meu sobre o projeto de reciclagem do outro parceiro. A idéia é reciclar óleo de cozinha e gerar uma nova fonte de renda para pessoas de comunidades carentes. O projeto está em uma competição da Caixa Econômica e precisa de "likes" no vídeo no YouTube, então conto com vocês.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

(não, eu não voltei a usar o blog, foi só uma propaganda rápida)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

The Rebirth of Doc Black, parte 7: Exílio

Mogadishu, Somália.
2017, 2018, 2019.

Dos 21 aos 23 anos: Exílio

Traumatizado com os recentes eventos, Lawrence decide vagar pela África num exílio auto-imposto sob o pseudônimo Hellion Cagliostro. O sofrimento da maior parte da população do continente o comove profundamente e sua determinação em promover o bem-estar se fortalece em cada pequeno gesto seu capaz de devolver o sorriso ao rosto das pessoas. Presencia os valiosos esforços dos voluntários e agentes humanitários que doam tempo, energia e recursos para ajudar aquele povo tão menosprezado pelo resto do mundo, e fica feliz com esta demonstração do inerente altruísmo dos seres humanos.

Sua peregrinação chega ao fim na Somália, onde testemunha horrorizado a agonia e morte de milhares ante a fome e a doença. Suprimentos médicos e alimentos enviados pelas nações estrangeiras para atender a essa população carente são saqueados à luz do dia pelos milicianos que dominam o país na base da violência descabida e acobertada pelos governantes corruptos. Doc Black percebe que essas pessoas possuem almas tão maculadas que nada as convenceria de mudar de atitude e ajudar seus irmãos necessitados. E jura dar um fim a isso no futuro.

Cagliostro passa três anos organizando as missões de ajuda humanitária na Somália e os bons resultados logo surgem, como a redução da mortalidade e dos casos de desnutrição extrema. Percorre o país sem permanecer muito tempo num mesmo lugar porque além de se tornar o homem com a cabeça a prêmio mais valiosa do Leste Africano ele teme que sua poderosa Fateful Aura atraia problemas muito piores.

Aprende muitas formas alternativas de tratar enfermidades e doenças com a medicina primitiva praticada há milênios nas comunidades quase intocadas pela civilização, aperfeiçoando ainda mais suas extraordinárias habilidades. Sua presença e liderança servem de exemplo e força motivadora para todos os que lutam pelo avanço das melhorias na qualidade de vida da população.

Cagliostro lutaria diligente por mais alguns anos na África, mas ao saber de uma notícia avaliou que era hora de voltar para casa. Para New York.

Lilith tornou-se presidente dos Estados Unidos da América.

The Rebirth of Doc Black, parte 6: Senador por New York

Bronx, New York.
2016.


20 anos: Senador por New York

Reconhecido como o principal responsável pela preservação e salvamento de vidas no ano anterior durante o surto de Eitr, Doc Black é doutrinado por Lauren-Marie Taylor para ingressar na carreira política, pois sua fama seria mais que suficiente para angariar milhares de votos mesmo sendo um novato na política. Aceita o desafio por ver a política como uma das mais legítimas formas de melhorar as condições de vida das pessoas de maneira abrangente, embora deteste os protocolos inerentes ao cargo. Como previa Lauren, a vitória de Lawrence para o Senado revela-se praticamente garantida.

Este teria sido um ano de relativa tranquilidade.

Não fosse o repórter Ernest Bishop.

Salvo pessoalmente por Doc Black na crise causada pelo Eitr, Ernest acaba ligado por Fatebinding ao Scion. Com uma obsessão doentia, investiga tão profundamente o doutor que descobre sua origem sobrenatural e até mesmo algumas particularidades relacionadas ao Dodekhateon, como as Virtudes. Escreve um artigo-denúncia no jornal onde trabalha, mas é ridicularizado e demitido. Humilhado e cada vez mais mergulhado na sarjeta, Ernest decide que provará que diz a verdade, nem que precise fazer uma grande besteira.

No dia anterior às eleições, num comício realizado em frente a um hospital cuja construção financiou com seus próprios recursos, o favorito Doc Black discursa para milhares de pessoas quando o transtornado repórter grita por um megafone que provará Lawrence Black é uma aberração. Um monstro.

Ciente que o Valor de Doc Black o forçaria a agir e revelar sua verdadeira natureza, Ernest saca uma bazuca de seu carro e a aponta para um grupo de 20 crianças que inauguraria a ala de tratamento de hemofilia do hospital. Lawrence entende imediatamente a intenção do louco e salta na direção do grupo na tentativa de usar seu corpo como escudo para absorver o impacto maior, no exato momento em que o gatilho é pressionado.

Seus esforços não conseguem evitar que o míssil acerte seus alvos.

A perna direita de Lawrence é arrancada e uma das crianças é consumida instantaneamente no impacto. As que não obtêm uma misericordiosa morte imediata agonizam alguns segundos sob a parede que desmoronou em cima delas. Com queimaduras de 3º grau em quase todo o corpo e duas costelas quebradas perfurando seus pulmões, Lawrence quase chega à inconsciência debaixo dos escombros com tanta dor.

Nenhuma profecia o havia alertado dessa tragédia.

Dezenas de pessoas avançam contra Ernest Bishop enquanto a polícia tenta a contragosto impedir que ele seja linchado, quando um emocionante grito de dor e pesar é ouvido a partir da área da explosão. Arrastando-se de sob os escombros, Doc Black surge diante de todos emitindo um suave brilho dourado de seu corpo extremamente ferido e ensaguentado. Analisa com tristeza os cadáveres dos pequeninos, sustentando a fagulha de esperança em localizar um sobrevivente entre eles.

Sangue inocente foi derramado, por motivo vil e torpe. E ele clama por vingança.

Doc Black volta-se na direção do assassino e não obstante os milhares de expectadores presenciando o milagre de seu bem-estar, faz com que surjam asas feitas de pura luz branca em suas costas. E então alça vôo, aterrissando diante do repórter que balbucia sem parar “Eu disse que provaria”. Atônita, a população parece encantada com o que vê, pois a visão é particular para cada um. O franzino rapaz que concorre ao Senado mostra-se agora atlético e bronzeado, com estranhas asas luminosas e cura-se às vistas de todos de ferimentos gravíssimos. Alguém comenta na multidão: “Saint Lawrence!”

Com uma expressão no rosto que é a própria personificação do ódio, Doc Black ergue Ernest pelo pescoço e ascende aos céus subindo a uma altura muito além de qualquer capacidade visual humana. Rogando a Apollo que lhe conceda sua vingança, Lawrence chega ao topo de uma montanha onde não se vê nada além de nuvens. Com a benção de seu Pai, ele amaldiçoa o humano a viver ali eternamente acorrentado sofrendo os rigores da radiação solar que não é filtrada pela camada de ozônio e relembrando seus crimes.

Lawrence Black nunca mais é visto em solo americano depois desse dia.

Ele vence as eleições para o Senado.

The Rebirth of Doc Black, parte 5: Eitr

Bronx, New York.
2015.


19 anos: Eitr

Caos, violência e destruição tomam as ruas de New York. Homens de todas as idades, incluindo idosos e crianças, são tomados por um surto de loucura em massa tão logo o sol se põe. Frenéticos, depredam tudo que aparece em seu caminho e agridem qualquer um sem provocação. Quase nada é capaz de contê-los ou acalmá-los e a polícia se vê obrigada a usar força letal para impedir assassinatos e lesões graves. A confusão dura até a aurora, quando a insanidade cessa da mesma forma que começou: sem explicação. Mais de 500 pessoas, em sua maioria homens, morrem nesse dia.

Lawrence convoca seu Bando para investigar o evento, mas Chuck Bass se recusa. Diana e Doc Black confirmam que um poderoso efeito sobrenatural é responsável pelo surto, catalisado por uma enzima sanguínea presente na água potável que abastece New York. Lawrence profetiza que um novo surto ocorrerá em breve e torna-se obcecado em sintetizar um inibidor para ser usado pela polícia nos confrontos até que ele encontre e elimine a fonte do problema.

No crepúsculo seguinte o surto volta a ocorrer e Lawrence se desespera ao ver que não apenas fracassou em criar em tempo hábil um inibidor como a polícia está usando armamento muito mais destrutivo contra a população. Cortesia de Chuck Bass, empossado presidente da empresa de armas após a morte de seu pai. São quase 700 mortos desta vez.

Doc Black cobra explicações de seu antigo aliado e descobre que a loucura em massa foi provocada por um poderoso Scion que, por obscuros motivos, contaminou a principal fonte de água da cidade com seu sangue. Informado por um vulto desconhecido que o surto duraria 28 dias e que nada poderia neutralizá-lo, Chuck viu nisso uma boa oportunidade para seus negócios. O surto terminaria, mas antes disso os lucros alcançariam a estratosfera. Com a Vingança sobrecarregando seu espírito Lawrence inicia uma luta contra o nórdico, mas não é páreo para ele. Chuck o fere gravemente, mas poupa sua vida. A partir deste momento, furioso com a insensibilidade e omissão do nórdico, Lawrence passa a considerar Chuck Bass seu Nemesis.

Apesar dos graves ferimentos, Doc Black mostra-se incansável na tarefa de formular maneiras de amenizar os efeitos do “Eitr”, como ele denomina o problema. Abusa de sua sagacidade e fama, em associação aos seus poderes sobrenaturais de influenciar pessoas, para convocar a imprensa anunciando as medidas a serem seguidas pela população, conversar e orientar o prefeito nessa difícil situação e sugerindo aos bombeiros e forças policiais maneiras mais eficazes e menos danosas de lidar com o problema. De sua parte, fica dias enclausurado no mais bem equipado laboratório de farmagnose de NY criando drogas inibidoras e sedativos para deter os mais eufóricos. Também aperfeiçoa os equipamentos e armas não-letais usados pela polícia.

Tendo conseguido convencer a maioria da população de New York a seguir suas recomendações, a violência desenfreada na cidade é reduzida em 88%. 29 dias depois de iniciado, o surto de loucura coletiva chega ao fim.

The Rebirth of Doc Black, parte 4: Thalia Grace

Bronx, New York.
2014.


18 anos: Thalia Grace

Também superdotada intelectualmente, Thalia Grace é a primeira mulher a mexer com os sentimentos românticos de Doc Black, conquistando-o pela simplicidade com que expõe as disciplinas que leciona no High School College: Geometria Plana, Geometria Espacial e Desenho Geométrico e pela paixão com que partilha seus conhecimentos. A atração é mútua e logo reconhecem as heranças divinas um do outro: Thalia é Scion de Athena. Curiosamente, poucas vezes estão juntos ao confrontarem Titanspaws ou realizarem missões do interesse dos deuses. Seus Bandos até trabalham em causas comuns, mas paralelamente e com estilo e competências próprios.

Namoram e se divertem praticando jogos de raciocínio e lógica, assistindo programas de competição baseados em conhecimentos gerais, elaborando estratégias ofensivas e defensivas um contra o outro treinando liderança no campo de batalha e o controle das próprias emoções. Thalia compreende os propósitos de Lawrence em montar um harém, mas não gosta da ideia. Tem as mesmas preocupações que ele em conter seu poder divino para evitar as consequências de sua Fateful Aura e por isso segue uma vida relativamente normal para um humano.

Sob as bênçãos de seus Pais, casam-se na manhã do dia 25 de dezembro no Templo da Divina Misericórdia, igreja protestante do Bronx onde prega o pastor Bruce.

The Rebirth of Doc Black, parte 3: O Bando

Bronx, New York.
2013.


17 anos: O Bando

Agora um traumato-ortopedista mundialmente famoso e reconhecido, Doc Black é convidado a lecionar Biologia e Química no High School College de New York. Embora incomodado com o ambiente e as pessoas, opostos aos que aprendeu a amar vivendo no Bronx, aceita o convite porque uma de suas profecias, a primeira em anos a mostrar-se perturbadora, fatalmente o conduz àquele centro de ensino. Integrar-se ao local permitiria identificar e eliminar o problema se necessário.

Numa das turmas que ensina, Lawrence interage com um grupo de alunos bastante peculiar que, direta ou indiretamente, ajudam na edificação de sua personalidade. Com eles conhece, aprende e estabelece novos e particulares paradigmas para conceitos como amizade e desprezo, altruísmo e egoísmo, serenidade e ódio. Chuck Bass, Blair Waldorf, Serena van der Woodsen e Diana Prince compõem esse grupo.

O Destino reúne Lawrence, Chuck e Diana num Bando quando uma doença sobrenatural é acidentalmente conjurada a partir de um dos laboratórios do HSC e ameaça tornar-se uma epidemia letal se nada for feito. A gravidade da situação faz com que os três amenizem rixas pessoais e lutem contra o tempo para obter o antígeno que permite a Doc Black criar uma vacina contra o vírus Croatan. Isso estreita as relações entre eles, embora cada um mantenha suas convicções acerca de como lidar com os problemas.

The Rebirth of Doc Black, parte 2: Bronx

Bronx, New York.
2011 e 2012.


Aos 15 e 16 anos: Bronx

Sendo um profissional estabelecido e reconhecido pelo Conselho Nacional Americano de Medicina, Lawrence obtém a emancipação e após cuidadosa avaliação decide fixar moradia no bairro do Bronx. Três semanas foi o tempo que precisou para conquistar a confiança e admiração de quase todos os moradores, que passam a chamá-lo respeitosamente de Doc Black. Com satisfação e energia inebriantes, presta serviços voluntários como médico e professor, além de ter voz ativa como conselheiro comunitário. Conviver com a sofrida população desse bairro pobre e violento aperfeiçoa as habilidades inatas de Lawrence e ensina novos conceitos e metodologias que o ajudam em sua predestinação como zelador da humanidade.

Apollo, numa breve visita ao seu filho, elogia seus esforços e competência e o presenteia com um novo Legado para auxiliá-lo em seu dever para com a humanidade. Adverte-o que tempos difíceis se aproximam e que através de “Chamada de Emergência” vincularia Lawrence a um grupo especial de mortais selecionados pelo Destino, soldados valorosos a serem comandados por ele. Alfred Dreyfus, Benjamim Portman, Caleb Irons, Damian Herban, Emmet Brown, Forest Wilson, Gilbert Wilson, Hannibal King e Ian Dallas, policiais designados para patrulhar o Bronx, são agraciados com tal honra.

Nesse período Doc Black percebe que suas profecias já não ocorrem com a frequência de antes, mas não consegue identificar os motivos do fenômeno. Sua alegria é plena, porém: a essência da humanidade, em seus caracteres bons e ruins, está a sua disposição para estudo e análise.

Organiza um arquivo particular sobre os moradores do bairro, selecionando aqueles que merecem atenção especial. Alertado por seu Pai sobre os riscos de sua Fateful Aura para os humanos, Lawrence mantém-se vigilante em relação ao crescimento natural de seus poderes e só utiliza suas habilidades sobrenaturais como último recurso. Gera cuidadosamente Fatebinding com Bruce Fitzpatrick, respeitado e querido pastor protestante; Michael Moore, jovem viciado em drogas com grande talento para o basquete; Kirsten Bale, Kimberly Beck, Karen e Karina Clarkson (as duas últimas, irmãs gêmeas), detentoras de DNA praticamente perfeito, cogitadas para gerar seus futuros filhos; Lauren-Marie Taylor, síndica do bairro e sua mentora política; Paul Everett, novo-rico que preferiu não se afastar de suas raízes e que tenta melhorar a qualidade de vida dos moradores oferecendo empregos e estimulando as crianças a frequentarem a escola; Russel Todd, estagiário de enfermagem do posto de saúde, com um futuro promissor na carreira; e Keith Baxter, diretor corajoso e idealista da Escola Pública do Bronx, realizador de manifestos que defendem ferrenhamente a educação como o início, o meio e o fim para o sucesso e felicidade das pessoas.

Esses dois anos são os mais felizes de sua vida. Nenhum problema sobrenatural perturba sua rotina ou ameaça diretamente seus protegidos.

The Rebirth of Doc Black, parte 1: A Origem da Bondade

Bronx, New York.
2010.

Do nascimento aos 14 anos: A Origem da Bondade

Sulphur, Oklahoma, 14 anos atrás. Um jovem casal infértil encontra à sua porta um bebê com apenas alguns dias de vida. Membros muito respeitados da comunidade amish da qual fazem parte dizem ter visto um anjo envolto num manto luminoso descer a casa desse casal e abençoá-los. Por 7 anos a criança batizada Lawrence Black cresce saudável e feliz na mais exemplar tradição amish, quando sonhos premonitórios começam a se manifestar. Inicialmente eventos simples, como adivinhar que choveria mesmo o céu estando limpo ou alguma visita incomum, logo coisas mais sérias passam a ser previstas, como a morte de alguém ou a formação de um furacão. A comunidade fica dividida: alguns achavam que a criança era um profeta de Deus, outros do Diabo. Esta esdrúxula situação perdura até que Lawrence decide abandonar a comunidade no dia do seu 8º aniversário.

Apesar da pouca idade, sua inteligência excepcional o ajuda a superar com relativa facilidade os problemas que aparecem. Suas profecias, que passam também a surgir através do rearranjo das letras nos livros que lê, guiam-no frequentemente pelo caminho mais vantajoso possível. Chegando à capital do estado, procura o serviço de assistência social e é encaminhado para um colégio interno, onde suas faculdades intelectuais não demoraram a se destacar. Transferido para a turma do 1º ano do segundo grau 13 dias após sua chegada e para a do 3º ano 4 meses depois, conclui o Ensino Médio em menos de um ano. Harvard lhe concede uma bolsa de estudos.


Em seu último ano do curso de medicina, enquanto estuda na biblioteca da universidade, um professor de medicina que Lawrence nunca vira antes se apresenta e lhe pergunta se podem debater sobre alguns dilemas morais que muitas vezes assolam os homens de bem. Lawrence não estranha o pedido porque no dia anterior havia defendido uma tese sobre Ética na Medicina que foi muito elogiada pela comunidade médica local (e poucos dias depois mundial) e apreciou a oportunidade. Hélio, como o professor se identificou, é um entusiasta das qualidades e realizações da espécie humana e esclarece muitas dúvidas que o jovem ainda tinha na época.


Uma semana depois, no mesmo local, ao reencontrarem-se para continuar o debate, o professor toca a testa de Lawrence, deixando-o inconsciente por um período imensurável. Este, quando desperta, percebe-se deitado numa luxuosa cama de design greco-romano antigo num aposento iluminado por um clarão semelhante ao visto numa bela manhã ensolarada, vindo de todas as direções. Busca seus óculos e não percebe de imediato que não são mais os seus originais, devido ao conforto e perfeita correção da miopia. Nota, contudo, que agora consegue ver nítida e confortavelmente através da forte luminosidade. Atravessa salões que parecem revestidos de ouro puro, onde transitam sorrindo e prestando reverências os mais diferentes seres feitos de luz. Enfim, no saguão principal, sentado em um trono de ouro e marfim, vê o professor com quem debatera durante horas na semana anterior. Não, não mais o professor.


O homem que Lawrence Black vê é Apollo, o deus grego do sol, da música e da medicina.


Apollo levanta e oferece seu lugar no trono. Empolgadíssimo, o verdadeiro pai de Lawrence não mede palavras ao exprimir a satisfação de finalmente poder se revelar e lhe contar suas expectativas. Conta-lhe sobre a Guerra, sobre os seres míticos e sobre boa parte de sua herança de alegrias e dores nesse conflito. Lawrence fica maravilhado, pois agora as coisas começam a fazer sentido para ele. Já sentia que possuía um destino especial a trilhar no mundo embora não reconhecesse qual. Fortalecido em suas convicções e prestes a se formar médico, jura usar suas peculiaridades sobrenaturais para amenizar o sofrimento dos humanos durante a Guerra.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Semana Santa

Vocês têm disponibilidade para jogar? Teremos Quinta, Sexta, Sábado e Domingo como "feriado", ainda não sei se trabalho ou não na Quinta, mas é provável que não trabalhe. Hoje em dia os Shoppings não fecham nos feriados, no máximo funcionam em horário reduzido, então poderíamos jogar no Paço.

Quem tá livre? Quem se habilita a mestrar e o quê? Caso não joguemos o GURPS Skyrim sugiro alguma one-shot que o mestre já leve as fichas prontas para agilizar ou então aproveitamos para fazer as fichas para alguma campanha planejada.

Aguardo as respostas de vocês.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Legados do Amanhã #2 - Scion

Legados do Amanhã reúne propostas de cenários para RPG elaboradas por mim focadas em sua maioria nos primeiros jogos e sistemas que apareceram no Brasil, especialmente durante o "boom do RPG" vivenciado na década de 1990. Hoje já podemos até chamá-los de clássicos. Este projeto é um reflexo do grande saudosismo que sinto dessa época de curiosidade, empolgação e liberdade criativa.

Considero de vital importância afirmar que todas as ideias por mim expostas a partir deste momento são em sua maioria baseadas em sugestões presentes nos próprios livros básicos ou adaptadas diretamente de matérias e aventuras prontas presentes, por exemplo, nas revistas Dragão Brasil. Creio que apenas uma ou outra proposta se revele realmente original. Caso algum leitor perceba semelhanças peço o favor de não pensar que estou plagiando, minha intenção é apenas compartilhar conhecimento RPGístico e verificar se os grupos do qual faço parte teriam interesse em contar essas histórias junto comigo.

-x-

Legados do Amanhã #2

Sistema: SAS (Storytelling Adventure System)
Jogo: Scion
Proposta: Deuses versus Titans - A primeira geração de semi-deuses em mais de mil anos reunida na busca pela vitória no apocalipse.

Crônica: Heroes
Estilo das Histórias e Capítulos: Aventura e ação. Os personagens conviverão sob uma rotina de "agentes globais", participando de eventos e demandas que se estenderão por todo o globo terrestre. Os Titans despertaram décadas antes do que as mais poderosas Profecias diziam, pegando os Deuses de surpresa. Neste momento o mundo carece de Scions, fato que se agrava a cada dia devido a uma caçada ferrenha desses rebentos empreendida pelos Titanspaws. Cada Filho dos Deuses que tomba ou permanece "não-Visitado" nessa Guerra contra os Titans é uma perda irreparável e um passo a frente dado pelos inimigos.
Número máximo de jogadores: 4

Livros permitidos: Scion: Hero, Scion: Demigod, Scion: God, Scion Companion, Scion Ragnarök
Panteões permitidos: Pesedjet, Dodekatheon, Aesir, Atzlánti, Amatsukami, Loa, Atlantis, Tuatha dé Dannan, Celestial Bureaucracy, Devas.
Criação de personagens: Padrão.

Orientações e regras particulares para criação dos personagens:

1. As regras para a criação das fichas dos personagens serão as descritas no livro básico Scion: Hero;
2. Os três livros básicos (Scion: Hero, Scion: Demigod e Scion: God) e os dois suplementos (Scion Companion, Scion Ragnarök) podem ser usados como referências para aquisição de Knacks, Boons etc;
3. Para construção das Relics usem APENAS as orientações descritas em Scion: Hero, Scion Companion e Scion Ragnarök;
4. Os jogadores que optarem por criar personagens de Lenda 2 não precisarão gastar XP para Ascender. Em média, a cada 8 sessões que o jogador participar presencialmente seu personagem terá sua Lenda Permanente aumentada em 1;
5. Os jogadores que optarem por criar personagens de Lenda 3 ou 4 poderão ascendê-los a Demigods quando desejarem, desde que gastem o XP necessário;
7. Lenda e Força de Vontade não são recuperados automaticamente quando os personagens obtém Stunts. Isso ocorrerá apenas se forem bem sucedidos naquilo que se propuseram a realizar;
8. Incrementar as Abilities com XP demandará tempo e treinamento, exigindo a busca por um instrutor e treino regular. Essas etapas deverão ser trabalhadas dentro de jogo;
9. Ataques corporais (Brawl e Melee) usarão Strenght ou Dexterity para calcular os dados de ataque: Strength para ações simples e brutas, sem sofisticação ou floreios acrobáticos (nestes casos, usar-se-á Dexterity);
10. Acrescentar-se-á Perception ao dano das armas de fogo.

Orientações quanto a proposta da crônica:

1. Cada jogador pode criar 2 personagens (é opcional). Em cada sessão ele escolherá qual dos dois achará mais adequado para usar na aventura;
2. Os personagens possuírão uma base de operações, um quartel-general, sob sua completa responsabilidade;
3. O personagem titular da sessão receberá XP plenos por sua atuação na sessão;
4. O personagem secundário receberá metade do XP do personagem titular, arredondado para baixo. Esses XP se justificam pelo treinamento que este personagem estará recebendo na base de operações.

Dicas do Narrador:

1. Criem dois personagens. Fiquem cientes que se apenas um for criado e este morrer, caso o jogador deseje criar outro para continuar a crônica esse novo personagem terá um montante de XP zero. Evitem insatisfação futura.
2. Scion é um jogo de ação e aventura. Sugiro que a distribuição de pontos nos atributos físicos seja uma escolha primária ou secundária. Evitem insatisfação futura.
3. Façam personagens com alma. Ponto.
4. Chegar atrasado ao encontro ocasionará uma penalidade de 1 XP a menos recebido por sessão. Tolerância máxima de 1 hora. Chegar mais de uma hora atrasado aumenta a penalidade para 2 XP. OBS: se o grupo perceber que 14h não é mais um horário viável, podemos mudar para 14h30 ou no máximo 15h para o iniciarmos o jogo.
5. Critérios que avaliarei para fornecer os XP (cumulativos):
* Presença: 4 XP
* Interpretação (subjetivo): 1 XP
* Personificação (atuação. Subjetivo): 1 XP
* Feitos importantes realizados na sessão: 1-3 XP
* Descrição bem escrita relatando os acontecimentos de cada sessão (citando nomes de PCs, NPCs e locais, destacando os stunts mais memoráveis, marcando deduções importantes etc): 1-2 XP
* Narração dos acontecimentos de cada sessão sob a ótica do personagem (conto em 1ª pessoa, com as sugestões dadas acima. Subjetivo): 2-3 XP

Impressões da Campanha de Skyrim

Bem, já que ninguém postou nada ainda...

Estou gostando do clima de mortalidade iminente e combate desesperador das aventuras, passa bem o clima do jogo, por mais bombado que seu personagem seja sempre existe a chance de um combate dar em merda.

Estou me sentindo incomodado com as contantes modificações de regras a cada aventura. Entendo que a adaptação ainda está sendo feita e que muitas regras são modificadas por se ver em jogo que não funcionam de maneira adequada, mas isso prejudica o desenrolar do jogo.

Depois da última aventura, por exemplo, estou achando que fazer um personagem que ataca à distância não é tão vantajoso quanto eu pensava e menos ainda quando se trata de magia, por causa da necessidade de concentração. Meu personagem, por exemplo, não usa armadura (e consequentemente não tem nenhuma RD) e tem poucos PVs, ou seja, um ataque bem-sucedido e ele cai fácil.

Quando sugeri que jogássemos Skyrim com as regras de GURPS eu tinha em mente usar o cenário do videogame com as regras do RPG e não uma adaptação das mecânicas do videogame para o sistema de regras, mas achei interessante a ideia e topei experimentar.

Mas vou ser sincero no fato de que não estou gostando do rumo que as coisas tomaram. Acho que deveríamos jogar com o sistema de GURPS mesmo e usando o Skyrim apenas como cenário, seria bem mais simples.

Bem, essas são minhas opiniões sobre o jogo.

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