quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pequenos Relatos de um Bárbaro (ou Bárbaros Relatos de um Pequeno)


Eu sou Konan, o Halfling Bárbaro (tá rindo do quê porra? quer morrer?)

Sou guarda-costas de um halfling chamado Lorde Bilbo, fui com ele e outros dois halflings (um guerreiro-que-não-luta e um cara-de-vestido-que-faz-munganga) pra uma cidade portuária onde Lorde Bilbo ia receber terras pra governar, ou algo assim, não entendi e nem ligo muito, contanto que eu tenha dinheiro, comida e alguém em quem bater, pra mim tá bom!

Fomos ver o chefe do local, chamado perfeito ou algo assim (frescuras da cidade, dar nomezinho fru-fru pro povo, vai entender) que de perfeito não tinha nada, era um baita dum doido, do tipo que na minha terra você racha a cabeça com o machado pra num dá trabalho pra tribo.

A mulher do doido pediu pra Lorde Bilbo investigar o motivo da doidera, parece que foi repentina e começou faz pouco tempo, claro que ele mandou seus servos (eu e os outros 2 halflings) fazerem o trabalho pra ele levar o crédito (coisas de "nobre", civilização é uma merda mesmo).

O guerreiro-que-não luta foi falar com a mulher do doido, enquanto eu e o cara-de-vestido-que-faz-munganga fomos numa taverna, um humano gordo encrencou comigo e quando eu estava prester a lhe ensinar uma lição, apaguei, suspeito que o mungangueiro-de-vestido tenha sido o responsável, depois eu acerto as contas com ele.

Quando despertei, já na rua, o mungangueiro-de-vestido percebeu um pivete humano tentando me roubar e me alertou, dei um sopapo no pivete e ele voou longe, o que gerou uma comoção entre os humanos.

Tentei despistar os guardas entrando numa taverna, mas acabei sendo encontrado e segui com eles para evitar mais confusão, os filhos-de-uma-rameira me levaram pra um canto afastado da cidade, com intenção de se livrar de mim, rolou uma peleja e eles deram sorte (tá rindo de novo? tu quer morrer mesmo né porra?).

Fui levado pra cadeia e fiquei na mesma cela que um velho bêbado, consegui arrancar algumas informações dele sobre uma "coisa nas sombras" (ou algo assim, minha memória nunca foi muito boa) que vive na prisão e assumiu o controle do nível mais baixo, onde são jogados os prisioneiros mais perigosos.

Eu cheguei a achar que essa "coisa nas sombras" podia ser responsável pela loucura do chefe da cidade (ainda não entendo porque chamam um traste daquele de perfeito, mas enfim), mas o velho disse que o doido não tinha encontrado com a "coisa", de qualquer forma ainda acho que é algo que vale a pena ser investigado.

Depois de algum tempo, os meus dois companheiros me localizaram na cadeia, assim que o carceireiro falou sobre o velho bêbado, o mungangueiro-de-vestido percebeu que ele tinha informações úteis e eu confirmei suas suspeitas com um rápido sinal, graças à lábia do guerreiro-que-não-luta o carcereiro se convenceu que eu era inocente e me liberou (mais uma merda da civilização, você tem que mentir pra provar sua inocência).

Agora é esperar até o velho ser liberado da cadeia e interrogá-lo sobre a "coisa", ah e tenho que relatar a Lorde Bilbo sobre a postura dos guardas da cidade, mais por uma questão de consciência pois acho que ele não vai fazer porra nenhuma, afinal todo nobre/líder/chefe dessas terras "civilizadas" não passa de um inútil com um título fru-fru.

P.S. Esse relato foi ditado a um escriba e então transcrito aqui, afinal eu sou um Bárbaro e me orgulho das minhas características de classe (sou analfabeto sim, e daí porra? quer apanhar? caí pra dentro!)

3 comentários:

Siddartha Gautamma disse...

cara esse negócio de me chamar de mungangueiro de vestido é perigoso

da primeira vez coloquei vc pra dormir e vc acordou momentos depois

pode ser que da próxima vez seu sono seja eterno

kkkkkkkkkkkk

é brincadeira.......

só pra desestressar um pouquinho...

Anão Picareta disse...

kkkkkkkkkkkkkkkk Muito show o relato!!!!

Anônimo disse...

Ei, tu convenceu o escriba a escrever o relato usando um machado foi?

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