segunda-feira, 22 de março de 2010

Saga del Corleone parte III

Corri pra onde a vista deu, depois de muito tempo cheguei a uma propriedade onde avistei ao longe uma casa. Havia alguns cavalos no pasto. Pude jurar que escutei o cavalo falar comigo, algo como:

Ei garoto, dá o fora daqui.
-O que? Falei
Você ouviu meu chapa, se manda ou você vai levar chumbo do dono da propriedade.
-Você fala?
É o que parece, garoto esperto você. E acima de tudo ele ainda ficou tirou uma com a minha cara. Eu relevei e o perguntei:

-Ei, você pode-me dizer onde fica o acampamento meio sangue?
Claro garoto, eu sou um mapa, não está vendo?

Desisti de conversa com ele e sai correndo na direção que eu estava seguindo. Até que avistei um rapaz, parecia ser deficiente porque andava de um jeito estranho, mas ainda assim era bem rápido, ele me fitou os olhos e me encarou, como se estivesse reconhecendo algo...

-Ei garoto. Falou o rapaz. –Pra onde você está indo?
-Procuro a Escola do Sr. H.

Ele me olhou e fez um sinal pra que eu o seguisse, sem ter muitas opções eu fui... No caminho ele se apresentou como Korus, e sabendo de alguma forma quem eu era, ele explicou:

-Sou um Sátiro rapaz, metade bode - metade humano.

Já ouvira histórias sobre os Sátiros que minha mãe havia contado... Quando andávamos em direção a escola vi o Ciclope, de alguma forma ele chegará lá antes de mim.

-Hmmm, faz um bom tempo que não como Sátiros, dessa vez me banquetearei. Sátiro ou Herói primeiro?

Não sei por que, mas a ferida em seu tornozelo havia sarado e Korus parou na hora.

-Estamos encrencados. Falou.
-Isso me deixa bastante aliviado. Falei
-Ora, ora, vejam se o heroizinho não está com a caixa, entregue a caixa na minha mão e contarei até 10 pra que você e seu amiguinho Sátiro corram até onde conseguirem.
-Não faça isso, ele deve estar mentindo... Mas o que é que tem nesta caixa?
-Não sei ainda.
-Se vocês vão ficar parados ai, então vou eu mesmo buscar a caixa.

O Ciclope veio correndo em nossa direção. Pensei que ali mesmo eu morreria. Então algo que eu não esperava aconteceu... Ouvi trotes de cavalo, olhei pra trás, e lá estava ele, aquele cavalo mal humorado.

Vamos garoto, suba você e seu amigo Sátiro. Falou o cavalo.
-Obrigado senhor...
Me chame de Mancha.
-Obrigado senhor Mancha
Que mané ‘senhor’ garoto, ta achando que sou velho
-Não podemos perder tempo. Falou Korus.

O cavalo saiu cavalgando, e desta vez o Ciclope não podia nos alcançar.

-Porque nos salvou? Perguntei.
Seu pai me pediu...

Pensei sobre aquilo que ele me dissera, naquela dia chuvoso, onde eu quase morri... Ele se preocupava comigo afinal. Eu e Korus conversamos bastante durante a cavalgada. Ao chegarmos na escola, perguntei tudo o que eu precisava perguntar a ele, tudo que até então tinha me encabulado. Depois de alguns minutos de conversa fui conhecer o acampamento (a descrição do “acampamento”, e de seus responsáveis eu pularei, já que não sei como você vai ambientalizar).

Depois de apenas 1 semana no acampamento. Recebi uma missão, para entregar a caixa que eu trouxe comigo e explicar o que havia acontecido ao meu pai. Seria a primeira vez que eu o veria.

Bom, bom, boooooooooom...........................................................

Porque há um monte de pontinhos na história... bem, eerh, eu até me lembro de ter conseguido completar a missão, e me lembro que fiz algumas amizades no acampamento... Mas bem... Um ano se passou, e segundo o que eu soube... Eu havia sofrido um acidente, e perdi um ano de memória... Não sei o porque, mas todos escondiam de mim o que havia acontecido dentro de um ano. Muitos fuxicavam sobre mim, muitos me evitavam e outros me amavam... Nem mesmo os responsáveis pelo acampamento quiseram me contar o que aconteceu durante esse ano que passou, nem mesmo Korus, que se tornara meu melhor amigo quis me contar, não importa como eu insistisse. Algo estava muito errado ali, o que eu havia feito de tão grande assim nesse ano? Será que cometi um erro grave? O que realmente aconteceu comigo? O mais próximo que cheguei da resposta foi numa conversa com Korus...

-Você não se lembra mesmo de nada que aconteceu Gian?
-Não. Não mesmo.
-Você tem sorte... Só de me lembrar, eu... Eu... Esqueça Gian, não queira lembrar-se de coisas assim, isso não fará bem a você, sua mãe mandou uma carta ela está com saudades de você, porque não vai visitá-la...

Bom, mais 3 anos se passaram... Nada de tão extraordinário aconteceu comigo, quando eu falava com minha mãe sobre aquele ano... Bem, ela também não me dava respostas. E a cada dia isso me encabula mais e mais, será que tem a ver com aquele sonho estranho que tive há alguns anos atrás? Não sei, mas a cada dia isso está me consumindo...

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