terça-feira, 14 de junho de 2011

O Destino de Zabu - Ou o que teria sido uma seqüência longa de aventuras.



Trying to make a very long story short:

Zabu ficou preso com Anya na pequena comunidade da Ravina do Trovão, que foi o ponto inicial de uma invasão estrangeira às terras de Traladara.

Haviam poucas esperanças de que as comunidades da Ravina do Trovão, resistissem, pois eram apenas algumas poucas comunidades separadas de Humanos, Gnomos, Elfos e Anões, totalizando 100 pessoas capazes de pegar em armas.

Os oponentes claramente estavam planejando isso havia algum tempo. Eles envenenaram as nascentes dos rios, derrubaram a estrada usada pelos comerciantes gnomos e forjaram alianças com gigantes de pedra existentes nas montanhas.

Nas montanhas que rodeavam o Oeste, Norte e Leste da Ravina estavam estacionados o exército de origem desconhecida. Tudo o que eles sabiam era que o exército contava com apoio de diversas raças humanóides conhecidas pela sua crueldade.

As primeiras tentativas de fuga e de pedidos de socorro esbarraram em um empecilho: Os gigantes haviam acampado nas colinas esverdeadas ao sul, o que os tornava bastante visível. Mas isso não facilitava em nada a passagem de mensageiros ou refugiados. O prefeito da pequena vila humana descobriu isso de uma forma bastante dolorosa, sendo esmagado por uma pedra arremessada por mais de 100 metros.

Ainda na primeira semana, enquanto os líderes bolavam um plano, o estoque de água acabou. Os elfos, que mantinham diversos segredos sobre a região, pareciam entender tanto esforço por parte do exército inimigo para subjugar uma área tão pequena e com tão poucos recursos.

(Dúvida - Vocês devolveram à bolsa roubada ao prefeito, ficaram para si mesmos ou entregaram aos elfos?)

Eles informaram à um pequeno grupo de aventureiros - um carpinteiro perdido longe de casa que mostrava grande talento como guerreiro, dois goliaths que mantinham alguma disputa racial secreta entre si e uma guerreira humana ansiosa por aventura - sobre o que o exército buscava.

Tempos atrás, dois humanos viviam em parceira nesta comunidade. Um mestre carpinteiro de habilidades lendárias e um mago de habilidades muito variadas. Aos habitantes, o carpinteiro informou que se mudou para esta região para trabalhar na construção de estruturas defensivas na torre do mago, mas os artífices anões e elfos logo descobriram a verdade.

O mago criava construtos de batalha para manter em segurança o portal que ele havia criado em sua torre. Foi fácil descobrir a natureza do trabalho pela quantidade de metal que ele comprava dos anões e pela quantidade de madeira que ele comprava dos elfos.

O velho carpinteiro ainda estava por aqui, e haviam lendas sobre onde o velho mago escondeu seus construtos e como controlá-los. Os elfos urgiram ao grupo que localizassem o carpinteiro e que neutralizassem os construtos e o portal antes que o exército inimigo atacassse.

Qual não foi a surpresa dos elfos ao descobrir que Zabu não apenas conhecia o carpinteiro como havia ganho de presente o seu kit de ferramentas que, de acordo com as lendas, permitia controlar os construtos.

A surpresa foi maior ainda quando kobolds adentram correndo a cidade, urgindo que os guardas os deixassem falar com Anya. Eles informaram que tropas ligeiras inimigas marchavam em direção à torre do mago, e que alcançariam a torre em poucas horas. Quando os elfos, desesperados, solicitaram aos aventureiros que alcançassem a torre antes do inimigo, os kobolds revelaram mais: Xamãs e guerreiros goblins já haviam adentrado a torre em busca de algo, e apenas gritos de horror haviam saído.

Os aventureiros se dirigem à torre e adentram impiedosamente - bem, Anya e um goliath meio-bárbaro adentram impiedosamente e os outros os seguem sobre uma chuva de flechas dos rangers do exército inimigo.

A torre é simples, mas aparentemente tem muitas passagens secretas e levará tempo para encontrar os construtos e descobrir como ativá-los e destruí-los. Os aventureiros decidem então montar barricadas dentro da torre para ganhar tempo, pois oponentes armados com arcos e bestas estão de tocaia em diversos pontos ao redor da torre, e os aventureiros viram claramente um grupo de batedores retornando para as montanhas - provavelmente para buscar reforços.

Ao empilhar mesas, estátuas e cadeiras na porta, os aventureiros visualizam um pentagrama no chão, que começa a brilhar. Aparentemente, ao limpar a área, eles ativaram alguma coisa. A sala começa a girar, e o mundo vai ficando escuro, e vozes de aliados e inimigos se confundem enquanto os aventureiros percebem que os arqueiros inimigos estão na porta da torre. Tudo fica escuro e silencioso.

Zabu acorda em uma cama do que parece ser um hospital. Ele está bem, e observa ao redor - claramente este lugar já foi tecnologicamente avançado (digamos, século 19), mas está bastante decadente. Nenhum rosto conhecido próximo, e Zabu sente a falta de Anya. Dois Enfermeiros com cara de sobrecarregados olham assustados para Zabu, e comentam em um dialeto estranho: Ele finalmente acordou!

Zabu descobre que está desacordado à um ano, apenas balbuciando coisas e ficando ereto o suficiente para comer papa. Havia um grande ferimento à flecha em sua cabeça, e que os clérigos locais não conseguiam curar este ferimento. Anya foi embora então, junto à um navio, conseguir dinheiro para contratar um clérigo de fora. Ela mandava regularmente grandes quantias de dinheiro para o hospital, o que faziam os enfermeiros desconfiar de sua profissão - pirata, talvez? - mas não dava notícias haviam 6 meses, e no último mês a remessa não havia sido enviada.

De qualquer forma, um clérigo foi enviado da capital para lidar com acontecimentos envolvendo Devoradores de Mentes, pânico causado por bruxas e um grupo de hobbits travessos a serviço de um nobre exilado conhecido como Lorde Bilbo. A verdadeira natureza destes acontecimentos nunca foi esclarecida, mas o clérigo aceitou o dinheiro enviado por Anya como pagamento, e curou Zabu. Ainda sobrou uma quantidade grande de moedas, mas foi recolhida pelo prefeito como impostos.

E essa é a situação atual de Zabu. Acredito que ele se reunião à um grupo de marinheiros para tentar encontrar Anya.

14 comentários:

Pele-de-Escama disse...

Lucas, que história do caramba... como eu gostaria de ter participado ativamente dessa continuação adaptada que você escreveu. É muito legal ter noção do que havias planejado para nós. E aquela cereja do bolo, então, citando discretamente a aventura dos halflings? Só faltava o clérigo que curou Zabu ter sido Anaximandrus... (pelo contexto imagino que não).

Meus calorosos parabéns, cara.

Quanto a tua dúvida, naturalmente dependeria da opinião de Diogo também, mas por Zabu a bolsa seria devolvida ao prefeito, pois (se não me falha a memória) foi ele quem solicitou a recuperação do item, mesmo que ela seja obviamente muito importante para os elfos.

Tudo que Zabu queria quando iniciou suas aventuras era trazer a irmã de volta para suas pacatas vidinhas em Rock Seed. Quando o reencontro ocorreu e a situação ficou preta, Anya foi taxativa em dizer que não voltaria com ele para aquela vida massante e sem emoções. Por isso, para cumprir a promessa que fez aos pais, Zabu decidiu que se não conseguia fazê-la mudar de ideia, pelo menos não deixaria que ela seguisse esse rumo sozinha.

Anônimo disse...

Não, seria o superior de Anaximandrus.

Estava bolando uma participação especial pra Anaximandrus, mas gostaria de ver a ficha do sujeito (e copiá=la).

E talvez hajam devoradores de mente na aventura. A aventura só tem um tipo de monstro, mas pode mudar.

Pele-de-Escama disse...

E sim, Lucas, Zabu procurará por informações mais precisas que o levem a Anya e se for necessário pegar um navio para chegar a ela, que seja!

Podes dar uma ideia de quais equipamentos e itens mágicos nós teremos sob nossa posse? Ou pelo menos uma valor que deveremos usar como referência para a compra de equipamentos.

Pele-de-Escama disse...

A ficha originalíssima mesmo ficou contigo (você as recolhia para consulta e para evitar alterações impróprias), imagino que a tenha perdido.

Mas eu tenho o back up das informações. Gosto de fazer isso, para lembrar-me dos personagens marcantes. Logo logo te repasso.

Anônimo disse...

Cara, 500 PO de equipamentos. Os personagens serão mais conhecidos por suas habilidades que por seus equipamentos pros PCs novos.

Acho que Zabu pode ter só mais 400 PO e um item mágico (as ferramentas de carpintaria).

Voltando no tempo para os halflings... Acabo de contar pra minha esposa, que não joga RPG, a história que eu havia bolado pros halflings, bem como a história que me inspirou (eu já fiz ela ler um conto de Lovecraft). Ela elogiou bastante, o que me deixou um pouco frustrado por não ter terminado aquela aventura.

Pele-de-Escama disse...

Só um tipo de monstro? Vai ser interessante, principalmente porque poderei aprender contigo como fazer isso de modo coerente sem deixar o negócio ficar sem graça.

Anônimo disse...

Putz Pele-de-Escama, se a ficha de Anaximandrus ficou comigo ela ainda existe, mas está numa dungeon impenetrável - a casa da minha mãe, que não visito faz mais de ano.

Anônimo disse...

Aprender comigo?

Quem te disse que eu sei o que estou fazendo? Nunca afirmei tal coisa!

Pele-de-Escama disse...

Uau, elogio de esposa não RPGista é algo do qual qualquer um deve se orgulhar muito.

Haveria condições de Zabu começar com arma e armadura de madeira-ferro? Se aceitares e quiseres estipular um valor a descontar dos 400 po me avisa. Você pode inclusive dizer qual a arma e armadura que ele teria conseguido desenvolver com sua habilidade (se não me engano o bônus final fica +14 no 6º nível).

Pele-de-Escama disse...

Lucas, considere-se autorizado a copiar o back-up da ficha de Anaximandrus. Está bastante completo mas ainda não está 100%descrito da forma que eu habitualmente realizo (que incluem o XP ganho em cada sessão, as compras dos pontos de perícia, talentos, etc).

Nome: Anaximandrus
Raça: Halfling
Classe: Clérigo
Nível: 1°
PV: 8
XP: zero
Tendência: Leal e Bom
Divindade: Yondalla
Domínios: Bem e Proteção
Atributos: For 10 (0), Des 10 (0), Con 10 (0), Int 14 (+2), Sab 18 (+4), Car 14 (+2)
Perícias: Concentração +4 (4); Conhecimento [religião] +4 (6); Cura +4 (8); Diplomacia+2 (4); Profissão [cozinheiro] +2 (6)
Talentos: Usar Arma Comum (espada curta)**, Expulsão Adicional
Magias (0/1º): 3/2+1*
Idiomas conhecidos: Halfling, Comum, Anão e Élfico

OBS:
Pontos de perícia: (2 + mod. Int.) = 4 por nível
Perícias de classe: Concentração (Con), Conhecimento [arcano, história, planos, religião (Int)], Cura (Sab), Diplomacia (Car), Identificar Magias (Int), Ofícios (Int), Profissão (Sab)
Tendências permitidas pela divindade (Yondalla - Leal e Boa): Leal e Bom, Leal e Neutro e Bom e Neutro
Domínios ofertados pela divindade: Bem, Ordem e Proteção
* Magia de Domínio
**Talento gratuito ofertado pela divindade: arma predileta de Yondalla

CAMPANHA DE D&D 3.5 NO PAÇO ALFÂNDEGA, MESTRE LUCAS: Personagem criado em 30/jan/09, usando como método distribuir 76 pontos entre os seis atributos como preferir.

EVOLUÇÃO DO PERSONAGEM

1°/fev/09, 1ª aventura - avança para o 2º nível;
08/fev/09, 2ª aventura;
15/fev/09, 3ª aventura;
1º/mar/09, 4ª aventura - avança para o 3º nível;
08/mar/09, 5ª aventura - conclusão do primeiro arco de aventuras e encerramento abrupto da campanha.

Pele-de-Escama disse...

Falando em autorização para copiar os dados das fichas dos personagens, peço a de vocês para copiar as informações das postagens dos personagens de Scion para minha campanha.

Anônimo disse...

Pele-de-Escama, a ficha original de Zabu está contigo?

Se não estiver com você, farei prioridade buscar ela nas profundezas abissais.

Zabu tem nível 6, então ele consegue criar itens comuns de até 15 quilos ou itens +1 de até 7,5 kilos. Vê que armadura dá pra fazer com isso.

Pele-de-Escama disse...

Sim, Lucas, como disse sempre levo a ficha de Zabu no meu ficheiro/porta-arquivos.

O.k. Assim que possível (amanhã)postarei a ficha com as devidas alterações e os itens.

Anão Picareta disse...

Muito boa a história, gostaria de te-la jogado completa. Uma pena...

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