sexta-feira, 18 de maio de 2012

The Rebirth of Doc Black, parte 1: A Origem da Bondade

Bronx, New York.
2010.

Do nascimento aos 14 anos: A Origem da Bondade

Sulphur, Oklahoma, 14 anos atrás. Um jovem casal infértil encontra à sua porta um bebê com apenas alguns dias de vida. Membros muito respeitados da comunidade amish da qual fazem parte dizem ter visto um anjo envolto num manto luminoso descer a casa desse casal e abençoá-los. Por 7 anos a criança batizada Lawrence Black cresce saudável e feliz na mais exemplar tradição amish, quando sonhos premonitórios começam a se manifestar. Inicialmente eventos simples, como adivinhar que choveria mesmo o céu estando limpo ou alguma visita incomum, logo coisas mais sérias passam a ser previstas, como a morte de alguém ou a formação de um furacão. A comunidade fica dividida: alguns achavam que a criança era um profeta de Deus, outros do Diabo. Esta esdrúxula situação perdura até que Lawrence decide abandonar a comunidade no dia do seu 8º aniversário.

Apesar da pouca idade, sua inteligência excepcional o ajuda a superar com relativa facilidade os problemas que aparecem. Suas profecias, que passam também a surgir através do rearranjo das letras nos livros que lê, guiam-no frequentemente pelo caminho mais vantajoso possível. Chegando à capital do estado, procura o serviço de assistência social e é encaminhado para um colégio interno, onde suas faculdades intelectuais não demoraram a se destacar. Transferido para a turma do 1º ano do segundo grau 13 dias após sua chegada e para a do 3º ano 4 meses depois, conclui o Ensino Médio em menos de um ano. Harvard lhe concede uma bolsa de estudos.


Em seu último ano do curso de medicina, enquanto estuda na biblioteca da universidade, um professor de medicina que Lawrence nunca vira antes se apresenta e lhe pergunta se podem debater sobre alguns dilemas morais que muitas vezes assolam os homens de bem. Lawrence não estranha o pedido porque no dia anterior havia defendido uma tese sobre Ética na Medicina que foi muito elogiada pela comunidade médica local (e poucos dias depois mundial) e apreciou a oportunidade. Hélio, como o professor se identificou, é um entusiasta das qualidades e realizações da espécie humana e esclarece muitas dúvidas que o jovem ainda tinha na época.


Uma semana depois, no mesmo local, ao reencontrarem-se para continuar o debate, o professor toca a testa de Lawrence, deixando-o inconsciente por um período imensurável. Este, quando desperta, percebe-se deitado numa luxuosa cama de design greco-romano antigo num aposento iluminado por um clarão semelhante ao visto numa bela manhã ensolarada, vindo de todas as direções. Busca seus óculos e não percebe de imediato que não são mais os seus originais, devido ao conforto e perfeita correção da miopia. Nota, contudo, que agora consegue ver nítida e confortavelmente através da forte luminosidade. Atravessa salões que parecem revestidos de ouro puro, onde transitam sorrindo e prestando reverências os mais diferentes seres feitos de luz. Enfim, no saguão principal, sentado em um trono de ouro e marfim, vê o professor com quem debatera durante horas na semana anterior. Não, não mais o professor.


O homem que Lawrence Black vê é Apollo, o deus grego do sol, da música e da medicina.


Apollo levanta e oferece seu lugar no trono. Empolgadíssimo, o verdadeiro pai de Lawrence não mede palavras ao exprimir a satisfação de finalmente poder se revelar e lhe contar suas expectativas. Conta-lhe sobre a Guerra, sobre os seres míticos e sobre boa parte de sua herança de alegrias e dores nesse conflito. Lawrence fica maravilhado, pois agora as coisas começam a fazer sentido para ele. Já sentia que possuía um destino especial a trilhar no mundo embora não reconhecesse qual. Fortalecido em suas convicções e prestes a se formar médico, jura usar suas peculiaridades sobrenaturais para amenizar o sofrimento dos humanos durante a Guerra.

3 comentários:

Anão Picareta disse...

Não entendi uma coisa: qual acontecimento origina/determinada sua bondade ou exeplifica a mesma? O debate sobre ética?

Amanhã-Morrerei-sem-Passado disse...

Usei um recurso estilistico para indicar a personificação do conceito de bondade. Em outras palavras, Doc Black seria a bondade encarnada, e o texto fala sobre sua origem.

Essa é a melhor forma que encontrei de te explicar meu intento quanto ao título da postagem. Agradeço teu comentário.

Vei Tiba disse...

Eu entendi onde queres chegar com a parte 1, mais cento falta das advercidades na vida de um scion mesmo semi desperto. Vc decidiu esconder propositadamente ou entendi errado e ele não disputou nada?

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