segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mais ambições.


O caríssimo Pele-de-Escama colocou as ambições do personagem dele e perguntou as do meu. Como todos sabem, fiz o personagem sem pensar, só colocando bolinhas na ficha e não faço a menor idéia da função dele no grupo nem do futuro dele, então pra começar tive de criar um background.

Era uma vez numa vilazinha as margens do lago Avernus, um lago pequeno mas profundo localizado no oeste da Itália, cujo nome em grego significa "Sem pássaros". O nome vem do fato das fumaças que emanavam do centro do lago, que contém um pequeno vulcão nativo, envenenarem os pássaros que voavam pela região, o que fez com que os gregos de passagem acreditassem que ali houvesse uma passagem para o submundo de Hades.

Mas essa história de portal para o reino dos mortos de Tio Hades era uma balela, uma lenda boba criada por supersticiosos para assustar crianças. Na verdade ali havia apenas UMA CAVERNA DE TITANSPAWNS GREGOS QUE DEVORAVAM O CORAÇÃO DOS BRAVOS APÓS VIOLENTAR SUAS MULHERES E APRISIONAR A ALMA DE SUAS CRIANÇAS.

Enfim, apesar da região hoje fazer parte da Itália, as poucas famílias que vivem a beira do lago são gregas, e elas guardam o segredo da região estar infestadas de scions de Ares que impedem que os titanspawns saiam das cavernas. Todas as famílias do vilarejo falam grego fluentemente e tem algum scion em casa, quase todos de Ares.

Não foi surpresa quando os scions de Ares identificaram que um certo recém-nascido chamado Papadoulos (não se sabe porquê sua mãe lhe deu dois sobrenomes no lugar de um nome e um sobrenome) como um scion com uma forte conexão do destino ("fatebind") com a caverna. Mais um para guardá-la, pensaram eles.

Nos treinamentos relaxantes com os scions de Ares, o jovem Paul (apelido de Papadoulos, o garoto sonhava em viajar e conhecer os EUA) se portava de maneira estranha. Ele era particularmente rápido nas respostas e nas ações, mas sua manobra de combate preferida se chamava "Correr pra longe das Metralhadoras" (scions de Ares e suas metrancas, sabe como é), e ele não conseguia entender as manobras básicas dos outros scions de Ares como o "Arremesso de Titã".

Os scions somaram 2+2, o resultado deu 36, dividiram por 9 (scion de Ares não sabem matemática além da contagem de munição) e chegaram a conclusão que Paul não era filho de Ares. A mãe, sobre pressão, confessou: Ela teve um caso com Hermes, que apareceu sob a forma de um diplomata de férias na região. Essa possivelmente era a origem da velocidade e do desejo de viajar do jovem Paul, e ele rapidamente foi excluído dos jogos e brincadeiras dos outros scions, que nunca deixaram que ele participasse da "Caçada noturna ao titanspawn foragido".

Paul teve uma adolescência revolta com o fato de ser o renegado da vila, e por ser o último da vila a entrar na puberdade e a receber a visitação de seu pai divino. Ele foi ostracizado até o dia em que recebeu sua visitação, após usar sua velocidade e salvar os scions mais fortes da vila de um gigante explosivo (não só no temperamento, ele literalmente explodiu), onde conquistou seu quarto pontinho de lenda. Finalmente ele recebeu a visitação de seu pai (que até o momento se recusava a admitir a paternidade), que reformou o Caduceu de brinquedo que Paul guardava como única lembrança de seu verdadeiro pai. O caduceu agora transforma se numa Kontos (lança longa grega) quando Paul pronuncia as palavras certas, e permite a ele canalizar melhor o ichor em suas veias.

De posse da Kontos, o renegadozinho da vila agora era um scion reconhecido pelos deuses, e a família resolveu que era hora de parar de ostracizar o pobre garoto - era melhor mandar ele estudar fora e deixar que os estrangeiros ostracizem ele. E isso foi seis meses atrás, quando Paul se matriculou no curso de Ciência Política da Universidade Federal Rural de Nova Yorke.

Paul nunca pensou muito no futuro, e se tornar uma divindade nunca sequer passou pela cabeça dele. Os objetivos dele são mais a curto prazo:

1 - Arranjar um estágio que permita a ele viajar.
2 - Descobrir uma maneira de enfrentar gigantes agora que ele não tem uma muralha de scions de Ares entre ele e os gigantes.
3 - Descobrir uma maneira de ganhar dinheiro com aqueles truques de magia que ele aprendeu nos livros que roubou da vila.
4 - Evitar que aquele bando de scions malucos de Nova York acabe com os resquícios de vida normal que ele conseguiu nesses seis meses. Sabe como é difícil pra um sujeito do interior da Grécia conseguir um bom apartamento nessa cidade?
5 - Matar o scion de Hades quando ninguém estriver olhando. Ah, qual é, se ele não quisesse morrer não andava por aí de preto com zumbis ao redor!

Aguardo comentários, Pele-de-Escama.

3 comentários:

Anão Picareta disse...

só uma coisa a dizer:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Pele-de-Escama disse...

Só três coisas a dizer:

THUNDER, THUNDER, THUNDER!!!!!

AHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!

Saudações cordiais, camaradas.

Lucas, é impossível ler este post sem rir a cada sete palavras!!! Simplesmente extraordinário!!! Muitíssimo engraçado, e de certa forma aceitável como um histórico "sério". Pelo visto hoje estavas muito inspirado e com tempo pra escrever.

Mermão, eu tava precisando ler ou ver alguma coisa bisonha dessas na net hoje. Tô realizado.

Pele-de-Escama disse...

Diogo, estamos oferecendo pano de fundo pra você explorar nas nossas futuras aventuras. Os ganchos que Lucas deixou foram muito bons (estou falando sério!).

Mas... IDEIA PRA AVENTURAAAAAA:

Que tal nas nossas férias escolares viajarmos ao suvaco da cobra da Itália grega de onde veio Paul e darmos uns chutes nas bundas dos Fedelhos de Ares que humilharam meu irmãozinho???

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