segunda-feira, 22 de março de 2010

Saga del Corleone parte I

Me chamo Gian Corleone, moro na cidade de New Orleans.
Minha história começa aos meus 7 anos.
Sempre fui um bom escultor, era um talento nato.
Fazia coisas pequenas no começo, bonecos de barro, de massinha de modelar, entre tantas outras coisas, mas certo dia eu comprei um monte de argila com minhas economias e com aquela argila consegui fazer o busto de um deus grego, por ironia, era o busto de Zeus, foi ai que minha mãe e meu padrasto descobriram meu potencial. Minha mãe é italiana, meu padrasto estadunidense. Eles se conheceram quando eu tinha 5 anos, ele vive viajando para negócios e minha mãe é uma advogada, não há mulher como ela no mundo, ela é a pessoa mais importante da minha vida, mexa com ela e estará encrencado, de verdade. No meu oitavo aniversário me lembro de ter perguntado a minha mãe sobre meu pai pela primeira vez, foi algo do tipo:

-Mãe, quando meu pai virá me visitar? Ela foi pega de surpresa com a pergunta, mas respondeu com um sorriso que sempre me tranqüilizava e falou:
-Não sei meu querido, mas com certeza você irá conhecê-lo um dia.
-Jura?
-Sim, Gian, você vai conhecê-lo com certeza.

Ao começar um novo ano letivo, fui para uma escola de crianças talentosas onde os alunos desenvolviam atividades artísticas diferenciadas, desde um simples desenho até uma escultura ou pinturas surreais. Havia um monte de crianças que eram realmente boas todas as crianças desenvolviam vários tipos de arte, e cada uma era melhor em um tipo determinado, mas nenhuma era tão boa em esculturas quanto eu, eu fazia tanto com as ferramentas, quanto com as próprias mãos, e todos ficavam impressionados. Aos meus 9 anos vários olheiros já conversavam comigo sobre a possibilidade de que eu trabalhasse para eles, mas minha mãe também estava de olho, e falava para eles que eu ainda era muito jovem pra isso, e que antes dos meus 14 anos não permitiria tal coisa. No outono daquele ano, algo significativo me aconteceu. Uma senhora totalmente coberta de roupas que eu nunca vira antes, veio me procurar no colégio, de alguma forma ela conseguiu chegar até mim, já que a segurança da escola para com os alunos era extremamente rígida, e só a família ou os sócios de lá podiam se aproximar de nós e mesmo assim não podiam se aproximar de nós durante as aulas. Aconteceu de que ela chegou próximo a mim e falou:

-Você tem mesmo um talento incrível garotinho. Eu olhei nos olhos dela um pouco assustado com sua aproximação

-Quem é você? Falei
-Só quero ser sua amiga Gian, você não pode desperdiçar seu talento aqui neste lugar, eu poderei te ensinar coisa melhor criança, veja essas fotos, são estátuas feitas por mim.

Eu olhei as fotos e todas as estátuas pareciam ter vida, era algo que realmente incrível, não acreditei no que vi, mesmo sendo apenas fotos, se eu comparasse as minhas esculturas com as estátuas dela, seria como comparar um rugido de leão com o miado de um gato.
-Nossa dona... é realmente... é realmente-
-Eu sei criança, vamos a um lugar mais calmo para que possamos conversar melhor.

Eu concordei sem hesitar, fui andando na frente e aquela senhora vinha logo atrás de mim. Avistamos um segurança, que logo veio correndo para tentar me afastar daquela senhora, ouvi um estranho chiado e de uma hora para outra, o segurança tornou-se uma estátua... Fiquei aterrorizado... Quando voltei a olhar para trás, parecia que aquela senhora tinha acabado de recolocar aquelas roupas que cobriam seu rosto. Sai correndo de medo e gritando por socorro. Em questão de minutos vários seguranças chegaram até mim, mas aquela senhora tinha desaparecido. Foi difícil de explicar o que havia acontecido e depois de explicado, obviamente as coisas não ficaram muito claras. Quando minha mãe soube do que acontecera, ficou extremamente preocupada, como se minha vida dependesse daquilo. E em uma conversa de minha mãe com meu padrasto de seu quarto, pude ouvir pela porta.

-Vamos para Itália Phill, quero Gian longe de problemas, e você sabe sobre o que eu estou falando.
-Eu sei Dianna, mas eu não posso sair daqui dos USA agora... E também não posso deixá-los sozinhos. Jurei a Poseidon que cuidaria de seu filho e protegeria você, mas a situação das coisas aqui anda piorando e eu não posso simplesmente deixá-los na mão.
-Mas... Mas Phill os monstros já começaram a atacar meu filho, não podemos protegê-lo é arriscado ficar nos Estados Unidos...

Houve silêncio na sala por alguns segundos.

-Ele precisa saber quem é. Disse Phill.
-Não, ele ainda não...
-Ele não é uma criança comum Dianna, acha que vai esconder isso dele por quanto tempo?

Minha mãe começou a chorar. Diante disso sai correndo para o meu quarto, totalmente atordoado eu sempre ouvira histórias sobre mitologia de minha mãe, mas aquilo realmente me assustou. Meu padrasto Phillip deve ter me ouvido correr, entrou no meu quarto e sentou ao meu lado na cama.

-E então campeão, como vão às coisas? Não respondi.

-Você estava nos ouvindo então?!

Eu me virei de lado e continuei sem resposta.

-Bom, acho que não vai adiantar eu ficar aqui tentando explicar as coisas. Eu vou direto ao assunto Gian, é sobre seu pai. Isso me chamou atenção, então me virei pra ele e falei:

-Poseidon... Você falou algo sobre o filho de Poseidon... Sou eu não é Phill? Phill assentiu.

-Você é um herói. Falou Phill. – Um herói. Como daqueles das histórias de mitologia que sua mãe te conta.

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