quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Elementos do Cenário, Parte 2

Pode até parecer um imperador romano, mas era só um bebum de uma das tribos menos bárbaras de Grosch, que lutava contra a unificação da liderança dos clãs. Morreu feliz, bebo com um machado na mão.

Ok, com a mudança de personagens, reiniciamos a campanha num novo país. Eu queria apresentar esse país como sendo algo "estrangeiro e alienígena", mas por motivos de força maior (eu planejei uma sessão de Hack and Slash inicial só pra esquentar, e no fim tivemos uma sessão de Interpretação, uma sessão de Dungeon Slapstick - não foi Dungeon Crawling - e uma sessão de Pele-de-Escama discutindo com meus NPCs e eu tentando não matar todo mundo).

O resultado foi que em nenhum momento descrevi a porcaria e, como Renato e Diogo já evidenciaram na antiga campanha onde o Anão Guerreiro e o Gnomo Ranger foram comidos por um Carniçal XGG com progressão, conhecer o cenário nas minhas sessões pode vir a ser útil. E dane-se quem acha que D&D é só porrada.


Drachma domina todo o norte do continente, cujo nome varia de lugar para lugar, e portanto chamaremos apenas de "Aquele Grande Continente à Oeste", indo das estepes (um tipo de semi-deserto gelado) do extremo oeste até as florestas do extremo leste. No quesito geografia física, praticamente todo o norte já foi mapeado - e não tem nada muito interessante, apenas montanhas e gelo, equanto ao sul fica a cordilheira de Grosch, que separa o continente em dois e impede a guerra com o rival declarado de uma centena de anos, Amestris. No oeste estepes onde a maioria das raças não-humanas de Drachma - exceto os elfos - vive, no centro leste florestas onde os elfos vivem, e no extremo leste StormPort (vide abaixo) e algumas cidades-ruína de tempos passados.

No quesito sociedade, atualmente há uma grande mistura e uma grande separação. Em praticamente todo o território estão presente as raças humanóides mais pacíficas, elfos, halflings, gnomos, anões e humanos, porém meio-elfos são quase inexistentes. As raças se misturam, negociam entre si, mas fazem questão de viver em separado, uma herança dos tempos das divisões em tribos, onde alianças resultavam em ter uyma liderança, e ter uma liderança era o mesmo que servidão. Os elfos vivem nas florestas ou em bairros élficos dentro das cidades, enquanto as outras raças preferem periferias e condad... digo vilas afastadas e tranquilas.

Por enquanto fico por aqui. Sem tempo.

9 comentários:

Renato Recife disse...

Que bom que agora a gente pelo menos pode ter alguma noção de onde está =P

Brincadeiras a parte, o cenário é muito interessante, principalmente as referências políticas e históricas adaptadas a um contexto de fantasia medieval, parabéns!

P.S. Não se acostuma com a rasgação de seda, que ela não vai durar muito.

Anão Picareta disse...

Cra isso tem jeito de cenário antigo, a muito trabalhado (???) e imaginado.

Que nada pô, isso é coisa de quem não tem o que fazer, vai por mim :P:P:P:P!

Brincadeira o cenário tá legal. É o 1º cara que vejo realmente colocar roleplay em D&D (que me desculpem ainda acho que não passa de jogo de estratégia em tabuleiro, mas não que não seja divertido!)...

Renato Recife disse...

O fato de ser jogo de estratégia não quer dizer que não possa ter roleplay.

Renato Recife disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Quanto ao cenário, é relativamente antigo, começou depois de jogar uma aventura com o antigo "grupo modelo" de Forgotten Realms.

Duas aventuras me inspiraram:
- Uma sem nome onde o grupo tinha de impedir uma conspiração de magos altamente complexa (tinha Magos Vermelhos de Thay e uma ordem de bruxas, é tudo que lembro) de abrir uma passagem pro Underdark. No fim das contas a passagem era uma rota comercial que não ia fazer mal a ninguém, e todo o trabalho da gente tinha sido em vão. Isso me inspirou a colocar plot twists no fim das aventuras, pena que ninguém chega ao fim de nenhuma.
- A Lágrima da Torre Solitária. Essa foi uma obra de arte de Bruno, com direito a cenas meio-Stanley Kubrick meio cinema Noir. Nunca terminamos, mas o clima macabro da aventura e a inserção discreta de elementos da política dos reinos realmente chamou minha atenção.

O grupo modelo era o grupo onde meu amigo Bruno testava as regras alternativas loucas dele (que eram realmente loucas - o objetivo das regras era controlar os jogadores, e não os personagens) lá pra 2005. As aventuras no grupo modelo eram 90% roleplay e, como eu já disse, combar era quando a gente conseguia um personagem de terceiro nível com bônus de ataque +4. O mestre (que deus o tenha, ele não está mais entre nós, trabalha na Cultura agora) era um escroto. Basta dizer que meu paladino, o escudo de carne do grupo de primeiro nível, tinha Força 13.

Eu tenho acrescentado no cenário tudo que os grupos fazem, e alguns jogadores (como Renato e tu mesmo, Diogo) já contribuiram para alguns detalhes e acho que nem perceberam.

Anônimo disse...

Quanto a D&D ser um jogo de estratégia... Sinceramente, eu acho que ele pode até ter sido bolado como um jogo de estratégia "avançado", eu realmente acho um saco. E isso vem de alguém que é viciado em jogo de estratégia pra PC (ainda está pra nascer alguém que me bata em Age of Empires).

No quesito estratégia, até War é mais interessante que D&D. Não tem as manobras de GURPS ou Star Wars RPG, a variedade de armas de GURPS ou RIFTS, e as regras são muito confusas. Pra fazer arena o sistema perfeito ainda é GURPS (ou RIFTS, mas isso é outra história).

Renato Recife disse...

Eita, agora fiquei curioso, no que a gente contribuiu?

Anão Picareta disse...

Bem antes de mais nada foi como eu disse, não importa o sistema quem faz o role play são os jogadores, não importa se o mestre faz uma sessão só pancadaria, mesmo assim tem o paladino "que em nome da deusa 'Yollanda'" realiza um ataque ou coisas do genero.

Em relação a arena eu concordo 100%. NADA supera em termos de mecânica de combate o GURPS.

Em realção a Age, sinta-se desafiado Lucas ;)!

Já imagino algumas contribuições como na descrição da vida Gnomica e Goliath do cenário na sessão anterior, mas não sei se teve outras.

Cara eu gosto de jogar D&D, mas fico um pouco triste por jogar "tão limitado". D&D é um sistema onde os jogadores são perceptivelmente acima da média, são herois não apenas pela atitude, mas por um conjunto de coisas. Gosto de jogar um um PC que tenha profundidade (e quase que meu halfling consegue isso no "buraco malasombrado"). Diferente do que voces falam ou acham, eu não sou de combar gosto de criar o PC e estrair o max dele. Como já mostrei p/ sid se eu quisesse REALMENTE combar, antes de mais nada eu NÃO FARIA um guerreiro. Mas voltando...

D&D é legal, é heróico e o principal divertido.

E eu não lembro mais o que ia escrever pq o chefe chegou e ficou mais de 30 min e perdi a linha de raciocinio...

Anônimo disse...

Uhuhuhu... alguém vai conectar no servidor de Age esse fim de semana para responder por seus atos...

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