Eu tava indo domir (acordo as 6 amanhã, e dormir pra mim significa atividades domésticas e depois dormir) quando vi que Renato tb postou os personagens com os quais ele já jogou. Fiquei com inveja, e adiei o post sobre história do AD&D que tinha pronto.
Vou tentar listar meus PCs de D&D/AD&D/D&D3.X, mas sem chance de lembrar de todos. Jogo desde os 9 anos de idade.
Groo.

No quesito combo, foi o primeiro personagem de 3.5 que eu fiz. O que eu pensava que era combo me atrapalhou muito mais que ajudou, e foi quando descobri que Sab 14 pra um monge é pouco. E esse era meu segundo atributo mais alto (fora a força 18), foi rolando dados.
Groo faleceu por livre e espontânea apelação do mestre, que não suportava a idéia de monges ou meio-orcs como jogadores, quanto mais de um monge meio-orc em Cormyr. A missão era investigar uma torre, uma bruxa/feiticeira local tinha sido sequestrada e havia algumas pistas (que ninguém além de mim entendeu) de que havia um conchavo entre a ordem dessa bruxa e os magos de Thay para abrir uma rota comercial com o Underdark (que no final não mostrou-se tão perigosa assim).
Bem, uma vez dentro da torre-sede da conspiração, meu personagem fuçava tudo que parecia mágico (ele se achava um mago), tudo que Groo pegava tinha runas explosivas conjuradas por um mago de nível 20, e o dito cujo faleceu antes mesmo de sair da primeira sala. Eu estilei com o mestre e ele estilou com Groo, mas a vingança tarda mas não falha.
Grau.
Grau nunca teve background detalhado nem foi muito combeado. Eu planejava fazer ele virar multiclasse mago, mas todo mundo no grupo tinha convulsões quando eu falava nisso (o mestre, em particular, ainda fica roxo quando houve esse nome). Grau terminou sendo sequestrado por Kobolds (ele se deixou capturar pra escapar da horda de Orcs Bárbaros), vendido como escravo aos drow e (devido à uma falha crítica num teste de carisma) mantido como escravo por um ano, sem conseguir aprender magia. De detalhes além desses, tudo que lembro é que o teste de resistência mais baixo dele, no segundo nível, era +7.
O paladino cujo nome não lembro.

Os personagens foram feitos rolando 3d6, e eu corajosamente aceitei o posto de escudo de carne do grupo antes de olhar pros dados. O resultado mais alto foi 13. Basta dizer isso. Rolei dados pro equipamento. O resultado foi tão baixo que tive de trapacear pra conseguir uma armadura acolchoada, espada longa e arco curto. Megahedron - a Divindade Máxima dos Dados - ainda estava revoltado por eu ter deixado de jogar com Grau, essa é a única explicação pra esses resultados.
Lap era um ex-mercenário que escolhia muito bem seus trabalhos, sempre apoiado por um velho amigo (um guerreiro) de tendência leal e boa. Assim que se considerou apto a tentar missões solo, Lap escolheu o caminho da Paladinagem e foi dar tapa em orc. Brincadeiras a parte, essa aventura longa com Lap foi 90% intepretação e Lap era o paladino certinho ao extremo (pela minha interpretação do conceito), e o backgorund foi contado pelo mestre para se adaptar à uma ordem lá do cenário que ele queria inserir na aventura.
Algumas cenas interessantes foi o acesso de raiva dele (o único momento que ele demonstrou emoções) quando o amigo dele morreu afogado (jogar com Bruno é assim - morte heróica é quando não é por diarréia), e quando ele abriu uma porta usando poder da fé (não pergunte como - eu e o mestre estávamos bêbados).
E isso finaliza meus personagens de D&D no ano de 2006. Não lembro de grande coisa antes ou depois disso, esses marcaram não pelo personagem em si mas pelas campanhas altamente detalhistas onde eles estavam.
7 comentários:
Imitão =P
Quer dizer que essa aventura é que foi a inspiração praquele lance do portal na primeira aventura da gente em Amestris?
Nosso amigo na Livraria Cultura deve estar com a orelha coçando agora, kkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Cara... tô tentando lembrar 2007-2008, fiz dois necromantes, um conjurador, um anão guerreiro (de AD&D) e um ladrão pelo menos... Isso pra não jogar nenhuma aventura completa!
Cara se der acho que vou imitar vcs parcialmente. Como eu tive zilhões de PCs acho que vou fazer uma seletiva dos dez mais (ei olha a arena :P:P:P) e postar sobre eles, mas já aviso o que menos tenho PCs é de AD&D e D&D...
É o Gnomo criando tendência na blogosfera rpgística kkkkkkkkkkkkkkk =D
Vai virar um meme ou corrente XD
O melhor dos personagens são esses nomes, principalmente Lap Adino (pensei que nada ia superar Grau)
Namorada do mestre chegar com personagem com personagem pronto...eu não ia resistir, ia creiar algum conflito "in game" que levaria o meu rogue CN (e com certeza depois disto CE) a matar a personagem enquanto ela dormia...
O que os mestres têm contra meio-orc monge pô? Ainda bem que meu mestre me deixou jogar com o meio-orc monge 10 anos (isso mesmo!) depois de tantas aventuras...dureza!
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