Saudações cordiais, camaradas.
Atendendo aos comentários, procurei deixar ainda mais detalhado o resumo, fato que me deixou estupefato pela quantidade de coisas que pude citar apesar da sessão ter sido muito mais de roleplay que de ação.
Zabu, Anya e Aminu saíram da caverna e decidiram percorrer todo o caminho de volta pela trilha para encontrar o cocheiro que aguardava seu retorno nas proximidades da montanha Ravina dos Trovões. Zabu pediu ao cocheiro que retornasse a cidade para entregar uma carta ao prefeito explicando seu progresso até o momento. Nesse ínterim o quarteto foi abordado abruptamente por um goliath cambaleante e muito ferido, pedindo por socorro. Inicialmente os dois irmãos ficaram na dúvida sobre o que fazer, mas como Aminu parecia pertencer à mesma raça, perguntaram-no se deveriam ajudar ou não. O monge ponderou um pouco e, mesmo aparentando certa contrariedade, disse que sim. O carpinteiro sacou seu kit de primeiros-socorros e apesar da fisiologia um tanto estranha do gigante de pele semelhante a mármore branco azulado conseguiu executar um ótimo procedimento. O goliath agradeceu, contou rapidamente ter sobrevivido a emboscada de um grupo de gigantes, fechou os olhos e adormeceu exausto.
O trio de herois conversou sobre os riscos que o recém-chegado poderia oferecer quando acordasse e por precaução a belíssima, enorme e pesada marreta de aço que ele carregava nas costas e sua esquisita armadura de couro foram escondidas fora de seu alcance. Aminu revelou que o gigante ferido era um goliath da tribo dos kolagianos, portanto rival de sua própria e que ele merecia morrer. Zabu disse ao monge que estava em débito com ele e que se desejasse dar um fim à vida do kolagiano agora que estava fraco e quase indefeso, ele e a irmã olhariam para o outro lado. Mesmo tentado, Aminu não se permitiu matar a sangue frio e sentindo-se inferiorizado ante o kolagiano por este ter sobrevivido ao ataque de um grupo de gigantes enquanto ele próprio mal resistiu a um único desses monstros, decidiu partir sozinho em busca de iluminação. Dissuadido dessa ideia por Zabu, que lhe pediu que ajudasse na caçada aos goblins e no resgate do corpo de Anna Varee, voltaram ao debate sobre o que fariam com o goliath ferido, se o abandonariam a própria sorte ou se o escoltariam até Aengmar ou Ravina dos Trovões.
Cerca de uma hora de descanso depois, o goliath ferido acordou e percebendo-se sem seus equipamentos, em especial sua enorme marreta, começou a buscar angustiado por seus bens, sendo logo acalmado por Zabu, que garantiu que estavam guardados num local seguro e que assim que ele se identificasse e dissesse seu propósito eles lhe seriam devolvidos. O orgulhoso goliath disse que conversaria, mas não na presença de Aminu. Assim que ficaram a sós ele revelou ser Gauthak Bodystone Kolagiano, guerreiro que viajava num pequeno grupo de comércio que seguia para Aengmar, a cidade dos anões, a negócios, quando foram emboscados por gigantes das montanhas. Surpreendidos e em nítida desvantagem, separaram-se na fuga floresta adentro e acabaram se perdendo uns dos outros. Quando Gauthak soube da missão dos três, ofereceu sua ajuda na caçada aos goblins se depois os herois o ajudassem em sua tarefa. Zabu conversou reservadamente com Anya e Aminu e a decisão da proposta do kolagiano ficou a cargo do monge, que aceitou a companhia do rival.
Era madrugada e decidiram não perder mais tempo em sua busca. Seguindo as instruções do prefeito de como localizar o acampamento goblin, marcharam num ritmo estratégico, na esperança de coincidirem o tempo aproximado de viagem até o território dos gigantes das montanhas com o nascer dos primeiros raios da aurora, o que evitaria um confronto desnecessário com esses perigosos monstros. Chegando ao sopé da cadeia mais alta da Ravina dos Trovões, escalaram-na para ter uma melhor visão dos arredores e do acampamento goblin. Após observarem a região, decidiram avançar até a trilha que conduzia na direção por eles esperada e Gauthak propôs a Aminu uma brincadeira típica de sua raça: descerem a montanha numa competição de corrida! O monge, parecendo se sentir obrigado a aceitar o desafio, posicionou-se sem nada falar. O kolagiano disse que carregaria Anya nos ombros, gerando imediato protesto do enciumado e desconfiado carpinteiro. O enorme guerreiro argumentou dizendo que ele era muito mais forte que o monge e poderia carregá-la mais facilmente morro abaixo que o rival, e para demonstrar isso ergueu um rochedo indiscutivelmente pesadíssimo. Zabu então disse a irmã “Não se preocupe irmãzinha, ele não está querendo dizer que você está gorda” e concordou com a ideia, não sem antes dizer que ficaria de olho para qualquer falta de respeito, para o que o goliath garantiu que as mulheres humanas não o interessavam. Zabu então falou para Anya “Não se preocupe irmãzinha, ele não está querendo dizer que você é feia”. Arquibaldo então pulou para a mochila de Zabu, que subiu nos ombros de Aminu e os dois “atletas” começaram uma perigosa corrida montanha abaixo. Eles ora mantinham o equilíbrio ora estavam prestes a tropeçar feio, mas no final o vitorioso foi Gauthak, pois perto de concluírem o percurso o monge, o carpinteiro e o cão-ninja despencaram vários metros e se machucaram com certa gravidade (exceto o velho cão ginasta-dançarino que se safou ileso), se afastando um pouco de Anya e Gauthak. Mas logo estavam reunidos novamente e seguiram pela trilha.
O caminho era estreito e escavado entre dois paredões rochosos. Avançaram por um longo tempo até que num certo momento Zabu, que ia à frente do grupo, pisou num dispositivo de pressão no chão que acionou uma armadilha - uma grande rocha redonda que descia rolando rapidamente às suas costas. Não havia espaço para tentarem evadir-se: só podiam arriscar um bom salto por cima do bólido. Aminu e Anya, que sofreriam primeiro o impacto, obtiveram sucesso em seus saltos, enquanto que Gauthak arriscou conter o avanço do objeto com as próprias mãos. No instante derradeiro, percebendo a reduzida chance de conseguir realizar a manobra que pretendia, o guerreiro tentou fazer uma “ponte” com seus poderosos braços para arremessar a rocha para longe, fazendo-a desajeitadamente e deixando Zabu numa situação difícil de escapar. Porém o carpinteiro estava atento e foi suficientemente ágil para desviar. Passado o perigo e desconfiados de que o caminho adiante esconderia novas armadilhas, optaram por escalar até um baixo platô e avançar por ele até visualizarem o acampamento, ideia que se mostrou muito boa e eficiente.
En Taro Adun!
Atendendo aos comentários, procurei deixar ainda mais detalhado o resumo, fato que me deixou estupefato pela quantidade de coisas que pude citar apesar da sessão ter sido muito mais de roleplay que de ação.
Zabu, Anya e Aminu saíram da caverna e decidiram percorrer todo o caminho de volta pela trilha para encontrar o cocheiro que aguardava seu retorno nas proximidades da montanha Ravina dos Trovões. Zabu pediu ao cocheiro que retornasse a cidade para entregar uma carta ao prefeito explicando seu progresso até o momento. Nesse ínterim o quarteto foi abordado abruptamente por um goliath cambaleante e muito ferido, pedindo por socorro. Inicialmente os dois irmãos ficaram na dúvida sobre o que fazer, mas como Aminu parecia pertencer à mesma raça, perguntaram-no se deveriam ajudar ou não. O monge ponderou um pouco e, mesmo aparentando certa contrariedade, disse que sim. O carpinteiro sacou seu kit de primeiros-socorros e apesar da fisiologia um tanto estranha do gigante de pele semelhante a mármore branco azulado conseguiu executar um ótimo procedimento. O goliath agradeceu, contou rapidamente ter sobrevivido a emboscada de um grupo de gigantes, fechou os olhos e adormeceu exausto.
O trio de herois conversou sobre os riscos que o recém-chegado poderia oferecer quando acordasse e por precaução a belíssima, enorme e pesada marreta de aço que ele carregava nas costas e sua esquisita armadura de couro foram escondidas fora de seu alcance. Aminu revelou que o gigante ferido era um goliath da tribo dos kolagianos, portanto rival de sua própria e que ele merecia morrer. Zabu disse ao monge que estava em débito com ele e que se desejasse dar um fim à vida do kolagiano agora que estava fraco e quase indefeso, ele e a irmã olhariam para o outro lado. Mesmo tentado, Aminu não se permitiu matar a sangue frio e sentindo-se inferiorizado ante o kolagiano por este ter sobrevivido ao ataque de um grupo de gigantes enquanto ele próprio mal resistiu a um único desses monstros, decidiu partir sozinho em busca de iluminação. Dissuadido dessa ideia por Zabu, que lhe pediu que ajudasse na caçada aos goblins e no resgate do corpo de Anna Varee, voltaram ao debate sobre o que fariam com o goliath ferido, se o abandonariam a própria sorte ou se o escoltariam até Aengmar ou Ravina dos Trovões.
Cerca de uma hora de descanso depois, o goliath ferido acordou e percebendo-se sem seus equipamentos, em especial sua enorme marreta, começou a buscar angustiado por seus bens, sendo logo acalmado por Zabu, que garantiu que estavam guardados num local seguro e que assim que ele se identificasse e dissesse seu propósito eles lhe seriam devolvidos. O orgulhoso goliath disse que conversaria, mas não na presença de Aminu. Assim que ficaram a sós ele revelou ser Gauthak Bodystone Kolagiano, guerreiro que viajava num pequeno grupo de comércio que seguia para Aengmar, a cidade dos anões, a negócios, quando foram emboscados por gigantes das montanhas. Surpreendidos e em nítida desvantagem, separaram-se na fuga floresta adentro e acabaram se perdendo uns dos outros. Quando Gauthak soube da missão dos três, ofereceu sua ajuda na caçada aos goblins se depois os herois o ajudassem em sua tarefa. Zabu conversou reservadamente com Anya e Aminu e a decisão da proposta do kolagiano ficou a cargo do monge, que aceitou a companhia do rival.
Era madrugada e decidiram não perder mais tempo em sua busca. Seguindo as instruções do prefeito de como localizar o acampamento goblin, marcharam num ritmo estratégico, na esperança de coincidirem o tempo aproximado de viagem até o território dos gigantes das montanhas com o nascer dos primeiros raios da aurora, o que evitaria um confronto desnecessário com esses perigosos monstros. Chegando ao sopé da cadeia mais alta da Ravina dos Trovões, escalaram-na para ter uma melhor visão dos arredores e do acampamento goblin. Após observarem a região, decidiram avançar até a trilha que conduzia na direção por eles esperada e Gauthak propôs a Aminu uma brincadeira típica de sua raça: descerem a montanha numa competição de corrida! O monge, parecendo se sentir obrigado a aceitar o desafio, posicionou-se sem nada falar. O kolagiano disse que carregaria Anya nos ombros, gerando imediato protesto do enciumado e desconfiado carpinteiro. O enorme guerreiro argumentou dizendo que ele era muito mais forte que o monge e poderia carregá-la mais facilmente morro abaixo que o rival, e para demonstrar isso ergueu um rochedo indiscutivelmente pesadíssimo. Zabu então disse a irmã “Não se preocupe irmãzinha, ele não está querendo dizer que você está gorda” e concordou com a ideia, não sem antes dizer que ficaria de olho para qualquer falta de respeito, para o que o goliath garantiu que as mulheres humanas não o interessavam. Zabu então falou para Anya “Não se preocupe irmãzinha, ele não está querendo dizer que você é feia”. Arquibaldo então pulou para a mochila de Zabu, que subiu nos ombros de Aminu e os dois “atletas” começaram uma perigosa corrida montanha abaixo. Eles ora mantinham o equilíbrio ora estavam prestes a tropeçar feio, mas no final o vitorioso foi Gauthak, pois perto de concluírem o percurso o monge, o carpinteiro e o cão-ninja despencaram vários metros e se machucaram com certa gravidade (exceto o velho cão ginasta-dançarino que se safou ileso), se afastando um pouco de Anya e Gauthak. Mas logo estavam reunidos novamente e seguiram pela trilha.
O caminho era estreito e escavado entre dois paredões rochosos. Avançaram por um longo tempo até que num certo momento Zabu, que ia à frente do grupo, pisou num dispositivo de pressão no chão que acionou uma armadilha - uma grande rocha redonda que descia rolando rapidamente às suas costas. Não havia espaço para tentarem evadir-se: só podiam arriscar um bom salto por cima do bólido. Aminu e Anya, que sofreriam primeiro o impacto, obtiveram sucesso em seus saltos, enquanto que Gauthak arriscou conter o avanço do objeto com as próprias mãos. No instante derradeiro, percebendo a reduzida chance de conseguir realizar a manobra que pretendia, o guerreiro tentou fazer uma “ponte” com seus poderosos braços para arremessar a rocha para longe, fazendo-a desajeitadamente e deixando Zabu numa situação difícil de escapar. Porém o carpinteiro estava atento e foi suficientemente ágil para desviar. Passado o perigo e desconfiados de que o caminho adiante esconderia novas armadilhas, optaram por escalar até um baixo platô e avançar por ele até visualizarem o acampamento, ideia que se mostrou muito boa e eficiente.
En Taro Adun!
8 comentários:
ficou legal, corriria alguns detalhes, mas o sono não me deixa realizar isso nesse momento, então fica para amanhã :D
Valeu, Diogo, o objetivo é exatamente esse.
Por mais que nos esforcermos em entender a história e relembrar algumas passagens, a oralidade é muito fácil de ser mal interpretada: cada ouvinte entenderá o conto de uma forma ligeiramente diferente do contexto ou intenção original.
Aguardo as correções. Inté!
O jogo está muito divertido, com vários momentos marcantes. Não importa que Zabu tenha se lascado, contar a história junto a vocês é o que realmente conta, e enquanto ele sobreviver para lutar outro dia ele apenas se tornará mais forte ante as adversidades.
Lucas, se for sério aquele "prêmio" por adivinhar o que você havia planejado e o que foi puro improviso, lembre-se de minha perspicácia.
tô ansioso pelo resumo da ultima sessão... vai ser bem cheia de ação :P
Diogo, acredito que será frustrante. Por mais que eu tenha prestado atenção aos eventos, o fato de não ter participado diretamente dos mais ferrenhos combates certamente minimizará o impacto das descrições de todas as manobras e momentos de morte certa vividos por teus goliaths.
Não gostaria de "pegar o bastão" de resumir a sessão desta vez?
P.S: Vício é uma coisa complicada... que vontade de usar um Desejo para que o próximo sábado chegue logo...
Lucas, todos no grupo já sabemos que tuas criaturas às vezes não são exatamente iguais às descritas no Livro dos Monstros. Por isso gostaria apenas de confirmar se a recuperação do dano de habilidade acontecerá como você determinou, em vez de ser conforme as regras oficiais.
Segundo as regras, a recuperação de dano temporário é na taxa de 1 por dia (2 com descanso), enquanto tua determinação é que Zabu só COMEÇARÁ a se recuperar após 13 dias.
Mermão, eu vou parar de ajudar esse povo.
Pele-de-Escama eu coloquei 13 dias como uma punição alternativa. Acho que depois da saga dos goblins os personagens (não o jogo) entram de férias e só retornam a atividade anos depois, então 13 dias não seriam grande problema.
Se fôssemos estritamente pela regra de venenos, vc ia fazer 8 testes de resistência e ia levar mais 1d4 de dano de destreza por cada falha. Duas falhas e ficava paralisado de novo.
Se você ficasse paralisado de novo e o pessoal voltasse pra vila, a missão dos goblins ia falhar. Se te levassem, ia ter mais de uma morte no combate; Se te arrastassem, tu ia morrer pra algum encontro aleatório.
Demorei um pouco pra identificar a regra a qual se referia, mas entendi: seria o dano secundário após um minuto. De qualquer forma, a poção que me retirou da paralisia, ainda que não saibamos quais suas propriedades, aparentemente inutilizou o veneno inoculado pelas centopeias.
Fiquei triste, de verdade, com a notícia do fim das aventuras. Talvez eu deva moderar um pouco o vínculo com os próximos personagens, fica uma sensação de potencial desperdiçado (todo o planejamento para o futuro).
Vamos ao resumo de Diogo.
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